Para entendermos os problemas, as causas , conseqências e soluções do ensino da nossa língua materna vamos nos valer um pouco da história naciona. os primeiros anos de nosso país, a disciplina português estava ausente do currículo escolar e de certa forma do convívio social, visto que três línguas conviviam no Brasil imperial, a língua geral que recobria várias línguas indígenas, o latim que supostamente era falado, ou melhor ensinado, pois é uma língua morta, e o português que não era a língua prevalente, pois a língua geral era a língua do contato social. Os meninos e meninas iam a escola aprender a ler e escreverem português, mero instrumento de alfabetização. Da alfabetização os meninos passavam para o estudo do latim no ensino secundário e no superior estudava-se a gramática da língua latina e a retórica. O marquês de Pombal em 1759 torna obrigatório o ensino da língua portuguesa com o intuito de instituir a língua culta nas classes mais abastardas, contudo não devemos negar a contribuição signiicativa de Marquês para a consolidação da língua portuguesa no Brasil e sua inclusão e valorização da escola. Porém, o mesmo comportamento, o de passar a língua culta para as classes mais baixas, acontece na atualidade. Não existe em sua maioria, o ensino das variedades linguísticas, o desapego a noção de certo e errado, a concepção de linguagem como instrumento de comunicação, o deapego da gramática normativa. Deixar de entender a línguagem apenas como expressão do pensamento e sim com expressaõ interacional. O contexto da produção dos textos, as diferentes situações de comunicação, a interpretação de quem produz etc. Os problemas poderiam ser resolvidos se tivessemos uma política pública de inclusão que racairia também nas classes pobres e como consequência na esfera da educação como forma de mostrar que a língua é complexa e pural .
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